Alyssa Gardner ouve os pensamentos das plantas e animais. Por enquanto ela consegue esconder as alucinações, mas já conhece o seu destino: terminará num sanatório como sua mãe. A insanidade faz parte da família desde que a sua tataravó, Alice Liddell, falava a Lewis Carroll sobre os seus estranhos sonhos, inspirando-o a escrever o clássico Alice no País das Maravilhas. Mas talvez ela não seja louca. E talvez as histórias de Carroll não sejam tão fantasiosas quanto possam parecer. Para quebrar a maldição da loucura na família, Alyssa precisa entrar na toca do coelho e consertar alguns erros cometidos no País das Maravilhas, um lugar repleto de seres estranhos com intenções não reveladas. Alyssa leva consigo o seu amigo da vida real – o superprotetor Jeb –, mas, assim que a jornada começa, ela se vê dividida entre a sensatez deste e a magia perigosa e encantadora de Morfeu, o seu guia no País das Maravilhas. Ninguém é o que parece no País das Maravilhas. Nem mesmo Alyssa...
Sobre a leitura:
Hoje eu trago para vocês O Lado Mais Sombrio, da queria A. G. Howard, que foi lançado aqui no Brasil esse ano.
Eu ainda não terminei de ler ele, mas o que posso falar é que, para um fã de As Aventuras de Alice no País das Maravilhas e Através do Espelho e o Que Ela Encontrou Por Lá como eu, a estória é simplesmente perfeita. Como eu disse, não terminei de ler ele ainda, mas já posso afirmar os pontos bons nessa maravilhosa estória.
A autora traz a personagem Alyssa, tataraneta de Alice Liddell, e uma descendência antes dela de pessoas insanas. A mãe de Alyssa está em um sanatório, e Alyssa tenta de tudo para que o pai não descubra que ela também ouve as plantas e animais. Em uma das visitas a mãe no sanatório ela ouve uma mosca falar: Ele está aqui. Ele está aqui. E descobre que sua mãe também ouviu a mosca falar. Esse é o momento em que ela descobre que os "delírios" de Alice Liddell, de sua mãe e dela, são reais e não delírios.
Ela entra em uma missão para achar a toca do coelho e entrar no País das Maravilhas. Alyssa encontra a maneira de ir para a toca do coelho e, sem querer, acaba levando seu amigo Jeb junto com ela. Agora eles entram no país das maravilhas e descobrem que nada é como parece. A. G. Howard, nesse livro, traz para seus leitores um País das Maravilhas meio "distorcido", pense que todas as criaturas descritas por Carroll tiveram suas características, digamos que, suavizadas pela mente inocente de uma Alice criança e que, na verdade, os habitantes do país das maravilhas são criaturas distorcidas que muitos adultos considerariam monstros.
Não é o Coelho Branco ou nenhum outro tipo de coelho. É uma criaturinha parecida com um duende e do tamanho de um coelho. As pernas, braços e corpo são humanos, mas sem carne — um esqueleto descarnado. Luvas brancas cobrem suas mãos cadavéricas; botas brancas protegem seus pés. A exceção à aparência esquelética é sua cabeça careca e seu rosto de homem velho, coberto com carne pálida como a de um albino. Seus olhos — esbugalhados e inquisitivos, como os de uma corça — têm um brilho rosado. Longas antenas brancas brotam de trás de cada uma de suas pequenas orelhas humanas.
Fica claro que a jovem Alice deve tê-lo confundido com um coelho. Seus chifres parecem orelhas quando vistos no escuro. ( O Lado Mais Sombrio, A.G. Howard - Página 70)Peça pelo e-mail bibi_tinkeer@hotmail.com